O comécio varejista
O comércio varejista teve uma mudança significativa, nos últimos tempos, que foi proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico. Neste processo a informática teve grande destaque, uma vez que colaborou para gera¬ção de metodologias de gestão mais eficientes, melhor conhecimento sobre o modo de circulação dos produtos e serviços, ganhos de eficiência e anexação de novos modelos organizacionais, mais intensivos em conhecimento e informação.
O campo varejista, sobretudo o supermercadista, vive um momen¬to de estruturação, influenciado pelas transformações que têm acontecido na economia brasileira. Uma das características deste momento é a procura por operacionalização eficiente e competitividade. Para isso, o setor tem elevado ações como troca de controle acionário, fechamento de lojas menos lucrativas, profissionalização da adminis¬tração, capitalização das empresas, maior utilização de automação comercial, grande uso da informática, racionalização de operações, programas de redução de custos e diferenciação de produtos e serviços.
A estabilização da moeda, adequada pelo Plano Real, possi¬bilitou, por um lado, um substancial incremento no faturamento das empresas do setor de supermercados e, por outro, impôs a necessidade de implementar mudanças no posicionamento estratégico das empresas.
O Plano Real propiciou que redes estrangeiras investissem ou rein¬vestissem no Brasil. No trabalho de Aguiar e Amim (2005), os autores apontam que, após a implantação do Plano Real, houve um aumento na entrada de redes supermercadistas estrangeiras no país, evidenciando um aumento de concentração de mercado neste setor. Aguiar e Silva (2002), indicam um aumento expressivo nos processos de fusões dentro do setor de supermercados em meados da década de 90, principalmente, com ascensão das redes estrangeiras Carrefour (francesa), Wal Mart (norte-americana), Sonae (portuguesa) e Royal Ahold (holandesa).
A entrada de redes estrangeiras trouxe modificações profundas no