O combate à pobreza e a desigualdade
Os países Asiáticos que mostraram avanços no seu desenvolvimento agiram de modo semelhante, diminuindo os níveis de pobreza extrema e de desigualdade.
Os países exemplos de baixa desigualdade, Japão, Coréia do Sul e Taiwan, foi onde ocorreu uma grande transformação nas relações de propriedade “devido” a Segunda Guerra Mundial, a Guerra da Coréia e a reforma agrária. Essas reformas ocasionaram a distribuição mais igualitária da terra, de outros fatores de capital e dos recursos humanos, no momento em que a agricultura era a maior empregadora.
Outras causas fizeram sentir seu efeito, como a expansão de emprego em indústrias de mão-de-obra, com aumento nos salários reais. Esses exemplos asiáticos comprovam que a distribuição de renda proporciona o acesso mais igualitário a riqueza.
Dificilmente a renda se distribui de forma equilibrada se os fatores de produção estiverem em poucas mãos, os trabalhadores serem mal remunerados, devido à economia baixa, ao desemprego e a falta de educação.
A experiência histórica Asiática vem inspirando professores a fazer estudos que mostram que países com menor índice de desigualdade crescem mais rápido e em menos tempo.
Algumas das explicações são econômicas:
1. Maior igualdade no acesso a fatores de produção gera mais produtividade e possibilita investimentos mais eficientes.
2. A igualdade reduz a pobreza e melhora a qualidade de vida resultando em trabalhadores mais produtivos e inovadores.
3. A igualdade também aumenta os mercados domésticos, assim acelerando a industrialização e o crescimento.
4. A desigualdade impede a possibilidade de aumentar a renda per capita e o bem estar.
Algumas razões são de natureza política:
1. A desigualdade impede a conexão e o entendimento interno, desestabilizando a política e criando o medo de investir.
2. A desigualdade produz pressões políticas que paralisam o crescimento.
3. A desigualdade elevada cria grupos privilegiados, deixando de