O cogito cartesiano e a ideia de deus
MARIA PRISCILA VALADARES
TRABALHO SOBRE O COGITO CARTESIANO E A IDEIA DE DEUS
Trabalho apresentado como requisito obrigatório para obtenção de créditos da Disciplina Introdução a Filosofia.
SALVADOR – BAHIA
MARÇO 2013
René Descartes foi um filósofo, físico e matemático francês que viveu na primeira metade do século XVII. Considerado um grande filósofo, Descartes propõe um método que tem por objetivo “conduzir bem a razão”. Sendo seu projeto duvidar de todo para chegar, através do método, a verdade.
Na Primeira Meditação, Descartes utiliza-se da dúvida metódica para excluir conceitos que lhe foram apresentados como certezas ao longo de sua vida. A dúvida metódica, ao contrário da dúvida cética, visa fundar uma certeza absoluta ou evidente. Segundo ele, não é possível chegar à verdade sem colocar todas as coisas em dúvida, sendo, ainda, falsas todas as coisas das quais não podemos duvidar. A dúvida hiperbólica, inserida na dúvida metódica, foi importante para que Descartes excluísse todas as suas antigas opiniões sem ter que analisá-las separadamente. Por isso, Descartes rejeita os dados dos sentidos: por vezes eles nos enganam; rejeita também os raciocínios: por vezes nos induzem a erro. Ainda nessa Primeira Meditação, ele expõe a possibilidade de um Deus enganador, mas, considerando o contexto histórico e as possíveis consequências sociais dessa sua afirmação, Descartes confirma a existência de um Deus bondoso. Entretanto, ele atribuirá às mesmas características de um Deus enganador ao gênio maligno.
Assim, na Segunda Meditação, utilizando-se da dúvida metódica, ele descobre a primeira evidência: o Cogito. Descartes descobre que o fato de ser persuadido por um gênio maligno, o qual lhe faz duvidar de sua existência, prova que duvidar é indubitável, e se ele duvida é porque ele pensa, e se ele pensa é porque existe.O Cogito é expresso na frase “Penso, logo existo”.
Depois de pontuar sua existência, Descartes se