O cinema português

O cinema português
O cinema é uma das artes contemporâneas com a maior importância – ele permite-nos explorar mundos novos e desconhecidos, às vezes até mesmo mundos irreais. E como é típico para a arte, não podemos falar sobre o cinema em geral, como se fosse um fenómeno universal no todo o mundo. Claro, existem muitos elementos comuns entre os diferentes países e o cinema, produzido neles, mas o cinema nacional, na maioria das vezes, e excluindo obviamente os blogbusters, só tem valor para o lugar específico para que foi designado. O cinema português não faz excepção.
Falando sobre o cinema em Portugal, podemos mais ou menos distinguir umas etapas – a primeira divisão é entre os filmes mudos e os filmes sonoros. Historicamente, podemos apontar o período antes do Estado Novo, durante ele e os anos depois de 1974.
O início da 7ª arte em Portugal é no ano 1896, com a primeira projecção de Edwin Rousby de filmes, feitos no exterior. Um pouco mais tarde no mesmo ano apareceu também o primeiro filme português, que foi mostrado no Porto. Trata-se dum remake de Aurélio Paz dos Reis dum filme dos irmãos Lumiere, mostrando gente a sair duma fábrica. Geralmente, as primeiras obras cinematográficas representavam imagens da vida quotidiana. Uns dos nomes mais importantes nesta primeira época de filmagem, apesar de Rousby e Paz dos Reis, são Manuel Costa Veiga, George Melies e outros.
Na abertura do novo século o cinema já obtenha um papel diferente. Percebeu-se a função social e de diversão que ele podia ter, emergiram também novos géneros como a ficção, a comédia, o documentário e os filmes históricos e de acção. Até mesmo o rei de Portugal, D. Carlos, apareceu nos filmes na tentativa de aumentar a popularidade entre o povo. Foram estabelecidos as primeiras empresas de produções audiovisuais como “Portugália Film” e “Invicta Film”. Este período caracteriza-se com também a divisão/a rivalidade entre Lisboa e Porto como cidades principais onde os filmes foram