O ceticismo
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – DFCH
COLEGIADO DE FILOSOFIA
CETICISMO
ILHÉUS - BAHIA
2012
ERCILÂNDIA SANTOS SANTANA
CETICISMO
ILHÉUS- BAHIA
2012
CETICISMO
A palavra ceticismo vem do grego "skepitkoi", que indica alguém que observa e investiga. O desejo de aprender está relacionado com o ato de fazer indagações, com a curiosidade. Informar-se, examinar, analisar, ponderar sobre alguma coisa é uma forma de saciar essa curiosidade. Então o ceticismo, na raiz de sua palavra, implica no procurar saber, no não se contentar com a ignorância sobre os fatos. Buscar explicações faz parte da natureza humana. A curiosidade impulsiona a humanidade. A ciência e toda a tecnologia existem porque pessoas movidas pelo não conformismo de não saber indagam, examinam – enfim, praticam o ceticismo.
O pensamento cético é caracterizado pela aceitação racional da dúvida, sempre que as respostas disponíveis para um dilema não estão fundamentadas por evidências satisfatoriamente consistentes.
Os céticos colocaram uma questão central para a Filosofia: trata-se da reivindicação de critérios a respeito do que poderia ser tomado como conhecimento. Diversas são as críticas aos argumentos céticos, que apesar de tudo, levantam questões difíceis sobre nossas crenças, tendo como desafio, identificar as falhas sobre o que consideramos conhecer.
Dependendo do limite das coisas sobre as quais se negam o conhecimento, o ceticismo possui variedades: O ceticismo global é radical, sustenta que ninguém sabe nada de forma alguma. Já o ceticismo limitado, nega o conhecimento em certas áreas, considerado mais comum entre as pessoas, pois, não é tão difícil encontrar razões para pensar que as pessoas não são capazes de saber as coisas. Por exemplo, algumas pessoas duvidam da existência de vida em outros planetas.
No tocante, aos assuntos éticos, ao que determinamos ser certo ou