O cenário mundial e o marketing verde
Gabriela Costa Silva - Marketing USP
Tema: Marketing Verde: Capital reputacional, certificação e selagem.
O Cenário Mundial e o Marketing Verde
Resumo Crítico
Em meio a uma crise ambiental que se vivencia em meados do século XXI, há uma alteração no modo de pensar e agir não apenas por parte das pessoas, mas também, por parte do próprio Estado, das empresas e organizações. Contudo, essa preocupação com o meio ambiente não é atual, ela existe desde a Idade Média, onde “inúmeros textos legislativos foram promulgados pelos príncipes visando à proteção de grande fauna da Europa à conservação das florestas, que em outras zonas estavam sendo abatidas de forma generalizada” (DORST, 1973, p.91).
Não obstante, como pode ser observado, esses textos legislativos de pouco adiantaram para a preservação da flora europeia, ao passo que as florestas foram praticamente dizimadas, sobretudo, com o advento das Revoluções Industriais que usufruíram – de modo completamente predatório e irracional – dos recursos naturais existentes na época.
Apesar de existir alguma consciência ambiental, isso só começou a ganhar forças em meados da de 1960, com a eclosão de movimentos ambientalistas. Momento este, que o planeta começou a sentir os efeitos da utilização inconsequente do meio ambiente e do consumismo desenfreado.
É em meio a essa tomada de consciência que ocorre em 1972 – na cidade de Estocolmo, na Suécia – a primeira Conferência Mundial sobre Meio Ambiente Humano. Obtendo como fruto dessa conferência, a Declaração de Estocolmo, documento este que adotou uma série de princípios para o manejo ambientalmente racional do ambiente. A partir daí o pensamento que predominava na grande maioria das empresas – antes, somente voltado para a economia – é remodelado, se direcionando também para a sociedade e o meio ambiente. Uma das soluções encontrada na Conferência de Estocolmo foi a de educar ambientalmente os cidadãos para a resolução dos problemas