o caule
O caule sustenta as folhas, e também facilita a captação de luz necessária para a fotossíntese.
Assim como a raiz, o caule também apresenta regiões diferenciadas. Uma dessas regiões é a gema, ou o broto terminal, que fica na ponta do caule e é um conjunto de células que fazem o caule crescer em altura. As regiões de onde partem as folhas são chamadas de nós, e as regiões entre os nós são chamadas de entrenós. Nos nós encontramos as gemas axilares, ou laterais, que são células do mesmo tipo das encontradas no broto terminal, a diferença é que, elas fazem a plantas crescer para os lados. Com isso, quando o broto terminal é cortado, as células das gemas laterais passam a se multiplicar e originam novos ramos.
A maioria dos caules cresce acima do solo, isto é, são caules aéreos, dizemos então que o caule tem geotropismo negativo. Isso quer dizer que ele cresce para longe do centro da Terra. E outros caules crescem abaixo do solo, são os subterrâneos.
Assim como o geotropismo negativo, as plantas também possuem outros movimentos, tipo o fototropismo positivo, que é quando as plantas são mantidas dentro de casa e se curva em direção à luz.
As modificações que alguns caules apresentam são modificações das plantas. Um exemplo disso são os espinhos, que são ramos pontiagudos com função de defesa contra os animais herbívoros, como nos limoeiros e nas laranjeiras.
No caso das roseiras, o que chamamos de espinhos não são espinhos de verdade, e sim acúleos.
Outra modificação dos caules são as gavinhas, que são ramos que se enrolam em volta de um suporte. Encontrados no chuchu, maracujá e na uva. Lembrando que, as gavinhas de algumas plantas são modificações da folha e não do caule.