O Castelo Desencantado
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O CASTELO DESENCANTADO
de: Jomar Magalhães
ABRE-SE A CENA COM O REI FALANDO SOZINHO.
REI – (espreguiçando-se) Ah...! Mais um dia de rei e de reinado! É... Ter sangue azul é muito bom, mas nem tudo é um mar de rosas, não. Muito pelo contrário! Tenho que estar sempre de olhos abertos para que não me puxem o tapete e o trono. Pensam que não? Ora, enquanto durmo, vigio! Tá certo que sou muito respeitado em toda a realeza; que como e bebo tudo do bom e do melhor; que conheço os melhores lugares do mundo... Sim! Mas tudo isso tem um preço! Se reino existe é porque existe um rei e se muralhas existem é porque existem inimigos (desolado) Bem, apesar de que pra cá da fortaleza eu tenho tanta gente incompetente e atrapalhada que às vezes eu me pergunto de que lado estão mesmo os inimigos. Oh! E como tenho! E como ainda se não bastasse, tenho minha linda filha Romena que bem já poderia estar casada com algum príncipe rico e poderoso a exemplo do que fez sua irmã mais velha, mas não; Romena quer se casar quando e com quem bem entender. E sabe-se lá Deus com quem! Bem, mas não posso começar o meu dia já juntando preocupações. Deixa eu tratar de tomar o meu café da manhã que é o melhor que eu faço. Mas antes... cadê o meu Primeiro Ministro? Ô Atauuulfo!!!
ATAULFO ENTRA EM DISPARADA.
ATAULFO – Sim senhor, Majestade, sim senhor!
REI – Ataulfo, que negócio é esse d´eu chegar aqui no meu trono e já não te encontrar ao meu lado com a agenda organizada sobre os meus compromissos de hoje?
ATAULFO – Ora! Mas ontem vossa Majestade não me ordenou que eu viesse pra cá logo ao cantar do galo?
REI – Sim! Eu precisava de você aqui