O caso thad
Thad, um jovem de 25 anos, procurou o serviço de orientação da universidade, porque tinha problemas para concentrar-se em seus estudos e sentia-se sob tensão constante. Dois meses antes, ele mudara para seu próprio apartamento, deixando pela primeira vez a casa de seus pais. Sentia-se culpado por “abandoná-los, quando precisavam dele”. Seu pai tinha um sério problema degenerativo de saúde e requeria algum cuidado especial, embora não fosse um inválido. Sua mãe era ativa e saudável, capaz e desejosa de ajudar a tornar confortável a vida de seu marido. À medida que o aconselhamento prosseguiu, Thad veio a compreender que seus pais necessitavam de sua afeição e envolvimento, mas não de seu auxílio físico e presença. Suas visitas diárias estavam, realmente, interrompendo outras coisas que eles queriam fazer. Thad mudou a percepção pessoal de seu papel na família, e a nova visão permitiu-lhe viver fora de casa sem culpa. Passou a fazer das visitas para a família ocasiões especiais, e ele e os pais voltaram a apreciar a companhia uns dos outros. A sensação de tensão desapareceu e Thad tornou-se capaz de concentrar-se no trabalho escolar e em outros aspectos de sua vida pessoal.
Questões para mais reflexão
1. Que pensamentos levaram Thad a ter os sentimentos de culpa em relação ao tratamento que dispensava a seus pais? 2. Que pensamentos substituíram os anteriores, á medida que o aconselhamento prosseguiu? 3. Como a mudança de pensamento de Thad afetou seu