O caso dos exploradores de cavernas

A obra "O caso dos exploradores de cavernas" nos remete ao ano de 4299 diante do conflito entre direito natural e direito positivo num tribunal onde dois julgadores se posicionam a favor da absolvição dos réus, outros dois são inclinados a condenação e um se abstém de votar.
Os quatro réus estão sendo acusados pelo assassinato de seu companheiro de equipe Whetmore.
Os cinco exploradores entraram em uma caverna e acabaram ficando soterrados, sendo que o desmoronamento não havia sido causado por nenhum deles, tornando-o apenas um desastre natural. Os homens conseguiram manter contato com a equipe de resgate através de um rádio que carregavam consigo e após 20(vinte) dias foi-se constatado que quando o resgate os alcançassem eles já teriam morrido de fome, é então que Whetmore propõe um acordo entre eles de jogar a sorte com dados e aquele que perdesse seria morto e serviria de alimento para os outros quatro.
Os homens pelo rádio pediram a aprovação de um médico, sacerdote ou agente da lei, porém ninguém queria se manifestar sobre o assunto, deixando os homens a sós, os excluindo da sociedade.
Whetmore tenta desistir da aposta, e esperar mais uma semana antes de tomarem uma atitude tão drástica como canibalismo, porém é coagido pelos seus companheiros a continuarem o pacto e então a sorte caiu sobre o mentor da aposta, sendo ele morto e servindo de alimento para os outros 4(quatro) até que fossem resgatados.
Ao serem resgatados da caverna são levados ao tribunal e acusados pelo assassinato de Whetemore sendo condenados à forca segundo as leis da época onde "aquele que tirar a vida de alguém conscientemente terá a pena de morte".
O primeiro a discursar, Foster defende a absolvição dos réus pois como as leis que regulam a sociedade poderiam ser válidas para homens que não estavam vivendo em sociedade?
Para entendermos o caso, precisamos primeiro entender o que é Direito. Alguns pensadores classificam o direito como a ciência que regula o bem comum, a