O caso dos exploradores de cavernas

O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS

O livro escrito por Lon L. Fuller, é um pequeno clássico, em que expõe de formas diferentes, posicionamentos jurídicos de uma sentença criminal, que o assunto em questão seria um homicídio, analisado pelo Tribunal do Condado de Stowfield e a Suprema Corte de Newgarth, sendo os juízes encarregados para o cargo Foster, Tatting, Keen, Handy, e não menos importante o presidente do Tribunal que condenou os réus, Juiz Truepenny, C. J. A questão mais coerente entre os juízes, em questão, sob meu ponto de vista seria de Juiz Foster, não pelo simples fato de ser absolutória a sentença, ou por ser o primeiro tecnicamente a julgar, mas pela questão de argumentação bem elaborada, coerente com o que levamos em consideração hoje no direito penal, os direitos humanos, Foster é jusnaturalista, o que é ultrapassado, mas os argumentos descritos dariam para encaixar nos direitos humanos, sendo que a conclusão de condenação à morte seria irracional, tendo em vista a questão do tempo, esforços que levaram para conseguirem livrar os réus de dentro da prisão ''natural'', e ainda segundo Foster ''Se é justo que estas dez vidas tenham sido sacrificadas para salvar as dos cinco exploradores, a que título diremos ter sido injusto que estes exploradores executassem um acordo para salvar quatro vidas em detrimento de uma?'', não seria justo nem com os dez mortos, nem com os réus, tendo em vista que realmente não havia sentido de resgatar os réus, se no meio do caminho haveria riscos, e no final terminariam condenados à morte, sendo uma falha do procedimento juridico, o ego para que cumprissem a justiça, que no momento não era de forma alguma existente na situação que se encontravam os réus. Outrossim, analisando os fatos, poderia se dizer que os réus realmente não se encontravam em um estado de civilização, tendo em vista não terem contato algum com o mundo exterior, sem ninguém a condenar suas condutas, assim dizendo, estavam em uma lei