O caso dos exploradores de caverna
O caso dos exploradores de cavernas
“Os quatro acusados são membros da Sociedade Espeleológica [...]” (pág. 1). Introdutoriamente o livro retrata um caso imaginário em que, quatro exploradores de cavernas, ficaram presos na caverna devido a um desmoronamento que bloqueou a sua saída. Como não voltaram à suas casas, suas famílias avisaram ao secretário da Sociedade. Então surge a tarefa de resgate, onde morreram dez operários num deslizamento na caverna.
“[...] Whetmore, falando em seu próprio nome e em representação dos demais, indagou se eles seriam capazes de sobreviver por mais dez dias se se alimentassem da carne de um dentre eles.” (pág. 5). Devido à falta de suprimentos, Whetmore instruiu aos seus companheiros que tirassem a sorte para determinar qual dentre eles deveria ser sacrificado para servir de alimento aos outros, para que aguentassem mais uns dias até serem resgatados. Então a sorte caiu em Whetmore que foi morto e servido de alimento a seus companheiros.
“Após o resgate dos acusados e depois de terem permanecido algum tempo em um hospital onde foram submetidos a um tratamento para desnutrição e choque emocional, foram denunciados pelo homicídio de Roger Whetmore.” (pág. 7). Devido a tratar-se de tirar a vida de outrem os três exploradores sobreviventes foram denunciados, e caso os acusados fossem considerados culpados, deveriam ser condenados a forca.
“Quem quer que intencionalmente prive a outrem da vida será punido com a morte. N.C.S.A. (n.s.) § 12-A.” (pág. 8).
“[...] o princípio da clemência executiva parece admiravelmente apropriado para mitigar os rigores da lei (pág.9)
“Afirmo que o nosso direito positivo, incluindo todas as suas disposições legisladas e todos seus precedentes, é inaplicável a este caso e que este se encontra regido pelo que os antigos escritores da Europa e da América chamavam “a lei da natureza” (direito natural).” (pág. 11). Foster