O caso dos exploradores de caverna
O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA
Escito por Lon. L. Fuller, professor da Harvard Law school, “O caso dos exploradores de cavernas” vem a ser palco de discussões e argumentos jurídicos.
Tudo começou no ano fictício de 4299 principio de maio, na comunidade de Commononwealth, onde cinco membros de uma sociedade espeleológica exploravam uma caverna. Acontece que ocorre um deslizamento de terra que veda a saída dos exploradores da caverna, ficando estes impossibilitados de deixar o local. As autoridades locais foram comunicados, novos deslizamentos ocorreram, esgotaram-se todos os recursos da sociedade espeleológica de subvenções publicas e legislativas. Na tentativa de resgatarem os exploradores dez operários tiveram suas vidas ceifadas.
Havia, porém, um rádio comunicador na caverna em poder dos exploradores, onde mantendo contato externo foram informados que o resgate, diante das circunstâncias, demoraria cerca de dez dias caso não ocorressem mais deslizamentos. A falta de alimento já era um fato, foi então que Roger Whetmore um dos exploradores sugere que se fizesse um sorteio, o que perdesse seria devorado pelos companheiros, como fonte de alimento.
A sugestão de Whetmore poderia salvar a vida do resto do grupo. As autoridades que se encontravam na parte externa da caverna, médicos e sacerdotes não se manifestaram em relação à proposta inusitada de sobrevivência comunicada por Whetmore via-radio, até que por falta de baterias nos rádios perdeu-se a comunicação. Soube-se depois que Whetmore se arrependeu da proposta, porém permitiu que um dos colegas lançasse os dados em seu lugar e o próprio Whetmore foi o perdedor. Sua carne salvou a vidas dos outros exploradores.
Depois de resgatados foram conduzidos a um hospital onde se recuperaram física e psicologicamente.
Os exploradores sobreviventes foram indiciados por crime de homicídio condenados em primeira instância. Um conselho de jurados optou pela culpabilidade e o juiz sentenciou-os a pena