O Caso Dora O quadro clinico é a historia de uma jovem histérica de 18 anos que Freud atendeu por três meses no ano de 1900, conhecida como Dora. O circulo familiar de Dora incluía seu pai que era uma pessoa dominante deste circulo sua mãe e seu irmão um ano e meio mais velho que ela. Seu pai já beirava 50 anos e era um grande industrial, de situação econômica boa. Dora era muito apegada a ele. Pelo fato das graves doenças que nele padecia, desde seus 6 anos de idade, nesta época ele ficara tuberculoso fazendo com que a família mudasse para uma cidade de clima propicio. Este lugar que Freud chamava de – B. Quando Dora tinha 10 anos seu pai teve que fazer um tratamento em um quarto escuro, por causa de um deslocamento de retina, em consequência sua visão ficou permanentemente reduzida, a doença mais grave ocorreu cerca de dois anos depois, quando ele teve uma crise confusional, seguido de paralisia e ligeiras perturbações psíquicas. Após melhorar um pouco ele viaja para Viena com seu médico, para consultar-se com Freud, e quatro anos depois apresentou sua filha Dora que nesse meio tempo ficara Neurótica. Aos oito anos Dora começa apresentar sintomas neuróticos e sofrer de uma dispnéia crônica, por volta dos 12 sofria de dores de cabeça, bem com acessos de tosses nervosa. Aos 18 ela entrou em tratamentos com Freud, tossia novamente e costumava também ter perda da voz. O desanimo e uma alteração de caráter eram os principais traços de sua doença, não estava satisfeita consigo mesma, nem com a família, tinha uma atitude inamistosa com o pai e se dava muito mal com a mãe, procurando assim evitar contatos sociais. A família fez uma grande amizade em B – com um casal que morava ali – Senhor e Senhora K. A Sra. K, passou a cuidar do Pai