O Carnaval
“Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice e continuam até alta noite, até que o vinho os esquente! E harpas e alaúdes, tamboris e gaitas, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do Senhor, nem consideram as obras das suas mãos. Portanto, o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento; os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede. Portanto, o inferno grandemente se alargou, e se abriu a sua boca desmesuradamente; e para lá descerão o seu esplendor, e a sua multidão, e a sua pompa, e os que entre eles se alegram. Então, o plebeu se abaterá, e o nobre se humilhará; e os olhos dos altivos se humilharão” (Isaías 5.11-15).
Isaías não se refere ao Carnaval, mas o texto nos mostra vários elementos comuns entre as festas pagãs daquela época e as atuais. O Carnaval apresenta muitos atrativos; inclusive, para os jovens cristãos. Hoje, muitas coisas são aceitas sob o pretexto de que “não tem nada a ver”. Precisamos tomar cuidado, pois essa festa tem sido um caminho de destruição para muitas vidas.
Para recebermos alguma coisa, não basta que haja beleza ou sabor. É preciso que saibamos a procedência. Já pensou se você estiver comendo um frango saboroso na casa de alguém e, de repente, souber que o mesmo veio de um despacho na encruzilhada. A procedência é uma informação importante.
A origem do Carnaval é um pouco obscura. Há quem afirme que a mesma esteja relacionada às homenagens à deusa Ísis no Egito, por volta do ano 4000 a.C. Porém, é mais concreta a ligação com as festas gregas ao deus Dionísio em 600 a.C. e às festas romanas ao deus Baco (deus do vinho), chamadas bacanais. Eram festas pagãs, incluindo orgias que se faziam em homenagem aos deuses como agradecimento pelas colheitas. Eram realizadas procissões que, com o tempo, se transformaram nos desfiles que conhecemos.
ORIGEM
No ano 590 d.C., o papa Gregório incorporou o Carnaval ao calendário das festas cristãs.