O capital social

Resumo:
O capital social - Ponto de vista: Stephen Kanitz
Para Stephen Kanitz, a invenção do conceito de capital social pelo feri Luca Paccioli ocorrida no século XV, teve enorme influência para o progresso, a inclusão social e a redução da probeza.
O autor fala que, antes de Luca Paccioli, um comerciante ou produtor que não pagasse suas dívidas poderia ter todos os bens pessoais, arrestados por um juiz ou credor.
Segundo ele, só um louco varrido abria uma empresa para gerar produção e emprego para os outros. Por isso, na época, todo mundo produzia somente para si.
Para o autor, depois de Paccioli, se você montasse um negócio, sua responsabilidade, ficaria limitada ao capital social, e não abrangeria a totalidade de seus bens pessoais. Milhares de pessoas começaram a produzir para os outros, empregando trabalhadores, sem medo de perder tudo se a empresa fracassasse.
Em sua opinião, diferentemente do que se ensina o capital não pertence aos acionistas, e sim à sociedade.
Stephen Kanitz ainda afirma que os contadores e técnicos de contabilidade irão concordar com ele, pois colocam o capital social numa categoria chamada “não exigível”. Os acionistas somente têm o “direito” de reaver o capital se a empresa fechar.
O autor relata sobre duzentas mil famílias brasileiras que compraram nos últimos anos ações e que nunca mais verão a cor daquele dinheiro, porque ele agora faz parte de seu capital social.
Stephen Kanitz fala também sobre os outros 2 milhões de investidores que ofereceram sua suada poupança à sociedade brasileira, subscrevendo o capital social da Petrobras, Banco do Brasil e assim por diante.
Segundo o autor, se eles precisarem de dinheiro, terão de torcer para que alguém tão altruísta como eles compre esses seus “direito não exigíveis”, isso se essas empresas continuarem a ser bem sucedidas.
Stephen Kanitz menciona ainda que só em 33 anos os investidores terá seu dinheiro de volta. Isso se a empresa não quebrar ao logo do caminho.
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