O Capital Capítulo 2 Resumo
Desta forma, é possível compreender que cada dono de determinada mercadoria, considera a mesma sem valor útil para si, mas com certo valor para outra pessoa, culminando assim em valores de troca, e não de uso. A troca permite, então, que o que não é util ou de valor nas mãos de alguém, se converta, nas mãos de outra pessoa, em valor de uso. Portanto, conclui-se que, todo produto possui tanto valor de uso, quanto valor de troca, onde o dinheiro é o centro das possíveis “transações” que poderão occorrer a partir deste fato.
A forma dinheiro é a síntese da contradição entre o valor de uso e o valor de trocas da mercadoria. O dinheiro se representa em forma de trabalho, ou seja, sua forma monetária, seu modo necessário de aparecer se dá através do trabalho. Dado isto, revela-se que o dinheiro, como medida de valor, é uma medida ideal. Por assim ser, o processo de fixação dos preços se apresenta como sendo uma antecipação ideal do tempo de trabalho socialmente necessário. O dinheiro proporciona o meio de comparação, a medida, a unidade. Contudo, uma vez determinado o valor de troca, o dinheiro, assim como Marx deixa claro, só é necessário como unidade imaginária, sendo que sua forma real é supérflua, e ainda mais é por isso a quantidade que está presente.