O Caminho Para O Progresso
Fundada em 1857 por Antônio Carlos de Arruda Botelho, o Conde do Pinhal, os sinais do progresso estiveram presentes através da preocupação com o desenvolvimento escolar: em 1858 era estabelecida a alfabetização para meninos, e em 1862, a primeira escola para meninas.
Em 1880, São Carlos do Pinhal foi elevada a cidade; no mesmo ano, a companhia ferroviária foi autorizada a trabalhar, vindo resgatar a cidade de seu isolamento em 1884.
1889 trouxe a São Carlos o telefone, apenas treze anos após as primeiras experiências de Graham Bell e somente dez anos depois da instalação da primeira rede telefônica do mundo, no Rio de Janeiro. Em 1890, a cidade passou a contar com água potável, encanamentos de esgoto, e luz através de energia elétrica:
São Carlos foi a primeira cidade da América do Sul a ser iluminada por luz elétrica, por iniciativa do Conde do Pinhal. (...) A energia produzida era arco voltaico e não hidroelétrica, e sua capacidade de produção era de 200 lâmpadas de 16 Watts cada. ("O Diocesano" - ed. especial - 1961 - pg. 16) Em 1914, as ruas e ladeiras de São Carlos tinham os bondes elétricos, privilégio de poucas cidades do país.
São Carlos começou a ser um grande centro escolar com a fundação do Colégio São Carlos em 1905, a Escola Normal Secundária em 1911 (atualmente, EESG "Álvaro Guião"), e o Colégio Diocesano, em 1923.
A cidade recebe em 1949 a Escola de Educação Física, e a Escola de Biblioteconomia em 1959, sob o título de Fundação Educacional de São Carlos, absorvida pela Universidade Federal em 1993.
A partir de 1952 São Carlos abriga a primeira universidade, a Escola de Engenharia de São Carlos. Em 1960, a Universidade Federal de São Carlos é criada, instalada em 1970. Em 1968 vem a Faculdade de Direito, seguida em 1972 pelo Centro Superior de Ensino ASSER - Associação de Escolas Reunidas.
Na segunda metade deste século, São Carlos foi confirmada como centro industrial do interior