O caminho da Cruz
INFORMATIVO MENSAL DOS IRMÃOS
ANO XVII Nº 194 – ABRIL 2014
O Caminho da Cruz
Primeiramente aprendemos a apropriar-nos da obra da Cruz; depois, à medida que a cruz vai sendo gravada no nosso coração, aprendemos o caminho da cruz. Na apropriação, a ênfase é colocada naquilo que o homem recebe. O princípio da cruz gravada no coração do homem, por sua vez, enfatiza aquilo que o Pai recebe através de Seus filhos. Na experiência, esses dois aspectos da obra da cruz não precisam necessariamente ocorrer separados, mas cada um deles deve ter sua obra específica na vida do crente que almeja andar no supremo caminho de viver para Deus. Pode-se dizer que o cristão começou a andar no caminho da cruz quando a cruz, para ele, não é mais algo externo apenas, mas tornou-se operante em seu interior. Ao invés de enfatizar aquilo que o homem recebe, a ênfase agora está na concretização do SUPREMO
PROPÓSITO DO PAI na Cruz. Quando recebemos revelação acerca do caminho da cruz, percebemos imediatamente o quanto esse aspecto da verdade tem sido negligenciado.
O escritor de Hebreus devia ter isso em mente quando disse: “Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição...”
(Hb 6.1). Ao que parece, o apóstolo Paulo quer enfatizar que este caminho da cruz é, claramente, a razão evidente porque o seu próprio ministério é frutífero e eficaz: “E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de
Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida.” (2 Co
4.11,12). Essa afirmação de Paulo pode parecer bastante estranha para aqueles que estão sempre procurando obter algo e ainda não compreenderam a importância daquilo que Deus poderia receber através de suas vidas. Obviamente, eles não podem nem apreciar, nem entender o propósito de vida de
Paulo.
De alguma forma eles não captaram a importância de uma pequena