O Brasil no Mapa do Comércio
O surgimento da classe burguesa e a abertura das rotas comerciais entre a Europa e a Ásia deram vazão ao fim da Idade Média e ao início da Idade Moderna. Nesse período, os mercantilistas disputavam seu espaço no comércio, a idéia era aniquilar todos os concorrentes para que houvesse garantia de 100% das vendas. A regra era guerrear para, depois, conquistar o monopólio. Dessa forma, seria possível comprar barato e vender caro. Esses mercantilistas viajavam pelo mundo buscando esses produtos para serem comercializados. E foi numa dessas viagens para as índias que Pedro Álvares acabou atracando no Brasil e a partir daí, Portugal passou a aproveitar tudo o que a terra tinha a lhe oferecer e lucrar em cima disso. Durante o período pré-colonial, a guarda portuguesa vasculhava toda a costa para impedir o avanço de invasores franceses, espanhóis, holandeses e ingleses. Mas, por vezes, a guarda fracassou, já que era difícil dar conta de todo o litoral.
O Primeiro Ciclo
No sistema mercantilista, a riqueza de um país era mensurada e ostentada pela quantidade de metais preciosos disponíveis. Assim, Portugal procurava levar mais pedras preciosas a coroa. Mas como no início não encontrar nas terras brasileiras o que procuravam, passaram para o extrativismo e agricultura, atividades mais propícias para o início do domínio territorial. O que mais se destacou foi a extração do pau-brasil, que apesar de pouco rentável comparado ao mercado dos outros países, entrou na rota internacional de comércio. Assim, se iniciou o primeiro ciclo econômico brasileiro. Para extração, utilizava-se a mão-de-obra local, indígena, que aceitavam trabalhar em troca de pequenos objetos. Essa prática era chamada de escambo.
Em 1530, quando os portugueses começaram a perder espaço na rota comercial, focaram totalmente seu interesse no Brasil. Então agora era assim: Tudo o que fosse produzido na colônia teria que ser destinado ao consumo externo. A balança