o bope e a excelência operacional
Ao longo de sua existência, o Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, o BOPE, atingiu um nível de excelência operacional que é reconhecido pelas melhores equipes de forças especiais do planeta. Atualmente, é considerado uma das melhores equipes de intervenção em conflitos armados em áreas urbanas do mundo. Tornou-se referência no Brasil e no exterior. Se qualquer força especial já mereceria atenção do universo empresarial por ter de combinar as virtudes da hierarquia convencional, organização, planejamento e foco o BOPE o merece em dobro, uma vez que, para conquistar esse equilíbrio, utiliza como premissa o engajamento incondicional baseado em princípios e valores compartilhados, somados, é claro, a treinamento intensivo especialmente psicológico, domínio da técnica e mecanismo de seleção rigoroso. Um padrão de excelência operacional não pode ser arquitetado nas empresas somente por meio de boas normas, processos e técnicas. Especialmente quando as tarefas para realizar exigem maior especialização e envolvem risco e incerteza, é necessário promover a concordância das inteligências e orquestrar a ação coletiva, informando a cada funcionário sobre como agir e realizar sua tarefa da melhor forma, sem a necessidade do comando e controle direto. Como se faz isso? Reconhecendo o papel fundamental de princípios e valores compartilhados, ou seja, de uma doutrina e do contexto capacitante para a construção da confiança e do espírito de corpo.
O elementos centrais do estudo do BOPE são:
Liderenaça: Principios para ação e valores compartilhados.
Treinamento: Exercicio da disciplina pessoal e aperfeiçoamento continuo da boa tácnica.
Tecnologia: Planejamento detalhado para a operação e forte apoio logístico.
Esses elementos são acima de tudo uma construção social e simbólica ou seja, cultural. O estudo desses três aspectos mostra que o BOPE, o célebre Batalhão de Operações Policiais