O Bater dos Panos Breve Resumo
RESUMO
De acordo com o que já sabemos a reprodução do capital econômico do país passou a ser das indústrias e fábricas. O início das atividades industriais do Brasil iniciou antes dos anos 30, primeiramente nos ramos têxtil e alimentício.
Neste livro a autora vai dar entrada num estudo aprofundado sobre o caminho percorrido pelas primeiras fábricas, para que possamos compreender de forma geral a formação econômica e social do Brasil. Especificamente sobre as indústrias têxteis do Maranhão. Ela escolheu a Fábrica Santa Efigênia pelo simples motivo de ter sido a maior fábrica de tecelagem do Maranhão, e por ter passado por diversos momentos históricos.
No capítulo sobre a característica do processo de formação da indústria têxtil no Brasil a autora faz referência à Francisco de Oliveira e a Sergio Silva, onde os mesmos falam que a divisão do trabalho e a economia brasileira ocorre em meio as relações de produção, e que todas as transformações, além disso incluindo o desenvolvimento de exportação e importação, entre outras, formam o nascimento da indústria no Brasil.
João Melo sintetiza alguns aspectos que para ele, estimulou a aplicação de capitais na atividade industrial, como:
O alto grau de proteção;
Pela queda dos salários;
Pelas isenções tarifárias concedidas à importação de máquinas e equipamentos ainda que prejudicadas pelas desvalorizações cambiais;
Pela baixa relação capital/trabalho inerente à indústria de bens de consumo para trabalhadores.
A produção industrial antes dos anos 30 estava atrelada a valorização do café no comercio externo, e qualquer política que beneficiassem a indústria nacional. O capital industrial lançou-se à produção de mercadorias para consumo dos trabalhadores – alimentos, têxtil, calçados – utilizando matérias-primas nacionais, força de trabalho e tecnologia acessível, nada requintada.
Durante a primeira República, sem duvidas a fabricação de fios e tecidos transformou a indústria do país. Em 1885