O auto da barca do inferno

AUTO DA BARCA DO INFERNO, GIL VICENTE

Trabalho solicitado pela Disciplina de teoria literária
Apresentado pela aluna .

Cascavel PR
2014

O teatro produzido por Gil Vicente tem como assunto principal, o julgamento, um encenação do juízo final, aonde as pessoas já mortas chegam ao rio, (purgatório segundo a igreja católica) e encontram duas barcas, uma do anjo e outra do diabo. A primeira pessoa a chegar na beira do rio onde se encontravam as barcas era o o fidalgo, representante da nobreza e do luxo, e que em vida, vivia de luxúria. O diabo diz que aquela é sua barca e que ele deve entrar, ele se recusa e diz que deixou muitas pessoas rezando por ele em terra, e segue adiante e ao pedir para entrar na barca do anjo que leva ao paraíso, disse que de maneira como ele vinha não adentrava ao barco, seu pedido foi negado. Ele se dirige então para a barca do inferno e tenta convencer o diabo a ver sua amada, porém o diabo revela que ela o enganava. E o fidalgo já arrependido e magoado entra mesmo assim na barca. A próxima alma é o Onzeneiro, uma espécie de agiota da época, ele tenta convencer o anjo a deixá-lo ir para o paraíso mais o pedido é negado pois ele foi ganancioso e avarento, e em um tom sarcástico disse: “ Por que esse bolsão tomara todo navio”. Então ao retornar a barca do inferno ele tenta subornar o diabo, e diz que quer voltar para pegar toda a sua riqueza acumulada, porém o pedido é negado e ele entra na barca do inferno.
Logo após, vem Joane, chamado de Parvo, que significa um bobo e inocente, que vivia de forma simples. O diabo tenta enganá-lo para entrar na barca, mais quando ele descobre o destino dela corre para conversar