AUTO DA BARCA DO INFERNO
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEX - DEPA
COLÉGIO MILITAR DO RECIFE
TRABALHO DE LITERATURA – AUTO DA BARCA DO INFERNO
Recife
2014
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DECEX - DEPA
COLÉGIO MILITAR DO RECIFE
TRABALHO DE LITERATURA – AUTO DA BARCA DO INFERNO
Integrantes:
Professor: Fernando Ivo
Recife
2014
RESUMO
O "Auto da Barca do Inferno" representa o juízo final católico de forma satírica, que tem como objetivo criticar o assunto abordado, e com forte apelo moral. O cenário é um tipo de porto, onde possui duas barcas: uma para ir ao inferno, comandada pelo diabo, e a outra, para ir ao paraíso, comandada por um anjo. Os dois comandantes esperam os mortos, que são as almas que irão ao paraíso ou ao inferno. O primeiro morto a chegar é um fidalgo. Representando a nobreza, é condenado ao inferno por seus pecados, tirania e luxúria. O diabo ordena ao fidalgo que embarque, mas, com sua arrogância, julga-se merecedor do paraíso, pois deixou muita gente rezando por ele. Recusado pelo anjo, encaminha-se, frustrado, para a barca do inferno. Porém, tenta convencer o diabo a deixá-lo rever sua amada, pois esta "sente muito" sua falta. O diabo nega, afirmando que ela o estava enganando. Um agiota chega a seguir e também é condenado ao inferno por ganância e avareza. Tenta convencer o anjo a ir para o céu, mas não consegue. Também resolve pedir ao diabo que o deixe voltar para pegar a riqueza que acumulou, mas é impedido e acaba na barca do inferno. A terceira pessoa a chegar é o parvo (um tolo, ingênuo). O diabo tenta convencê-lo a entrar na barca do inferno, mas quando o parvo descobre qual é o destino dele, vai falar com o anjo. Este, impressionado por sua humildade, deixa-o entrar na barca do céu.
A alma seguinte é a de um sapateiro, com todos os seus