O auto-conceito resumo
Ana Paula Melo¹
Daiana Pereira¹
Karina Angelica¹
Vania Graciele¹
Céres Ribas Hubner²
Este trabalho discute e argumenta sobre os primórdios do autoconceito e da visão pessoal que o individuo tem de si, analisando, através de comparações, pesquisas e observações, à forma como cada um desenvolve suas próprias características de personalidade. Baseando-se nos componentes cognitivos, afetivos, comportamental e evolutivo, o autor nos levou às questões fundamentais sobre a importância da formação psicológica, afetiva e social de um indivíduo e o impacto do ambiente e da informação na estruturação do autoconceito e interpessoalidade. A segmentação do autoconceito é, fundamentalmente, a chave para o estudo do “Eu”, da personalidade e pessoalidade de cada indivíduo. Seguindo os pensamentos de William James, em sua obra “Princípios de psicologia”, vemos que o constructo do Eu, pode ser dividido entre um Eu-conhecedor e um Eu-conhecido. Segundo ele, ao falarmos de um sujeito, abordamos as questões do Eu, porém, ao nos referirmos a nós mesmos, abordamos o aspecto do Meu. Segundo Burns (1977) a divisão do Eu, é realizada através da autoconcepção, podendo ser atitudinal (auto-avaliação, auto-estima, auto-aceitação) ou estrutural ( auto-imagem, auto-retrato). Estabelecendo um paralelo entre o Eu como Eu sou e o Eu como eu gostaria de Ser. Para Bruns, ao trabalhar a estrutura afetiva e cognitiva, estamos alterando os aspectos atitudinais do ser, que estão intimamente ligados um ao outro. Para Rokeach (1968), a atitude é tida como um conjunto de crenças sobre algo especifico, que nos proporciona uma reação pertinente conforme uma ação concebida. Ou seja, para podermos analisar o autoconceito, precisamos identificá-lo no indivíduo baseado na extremidade do ser,