O ATO DE ESTUDAR
O Ato de Estudar
O ato realizado, concluído no ato de estudar, não existe por si só, pois a cada momento, novas circunstancias se oferecem para sua concretização. Portanto, ele só existe à medida que o exercício do ato é renovado e multiplicado. O homem como todos outros seres “está-aí-no-mundo”, todavia ele deve passar desse simples “estar-aí” para se tornar um “ser-aí”. Usando-se a terminologia fenomenologia, o homem deve deixar de ser OBJETO para ser SUJEITO. As coisas passam a existir a partir do momento em que o homem lhe confere significações de maneira expressa. No entanto, se ele não consegue expressar o mundo com significações, pode torna-se coisa (objeto), deixando de viver sua interioridade própria de sujeito, para viver uma exterioridade própria das coisas OBJETO. Então, mesmo não sendo uma coisa, o homem pode viver como se fosse uma coisa. Portanto, na sua relação com o mundo, o individuo precisa analisar, observar atentamente, examinar, isto é, olhar o mundo reflexivamente, distanciando-se deste. A partir dessa capacidade marcante do espírito humano de observar sem se tornar objeto A partir dessa capacidade marcante do espírito humano de objetivar sem se tornar objeto, o homem consegue desapegar-se das coisas e até dar nova existência a elas, ou seja, existência intencional. Assim teremos o que o estudante valoriza, o ato de estudar não se deixa aprisionar pelos mecanismos de uma educação tradicional passiva e conservadora. Buscará novas formas de produzir o conhecimento, para poder contar história. Ele não copia ideias e pensamentos, mas analisa-os, para poder expressar seus próprios pensamentos. Vai adquirindo liberdade e autonomia na medida em que o ato de estudar possibilita-lhe assumir conscientemente sua essencial condição humana de ser sujeito. O ato de estudar não existe separado