O assustador documento 264
Um problema, pela primeira vez apontado em 1936 e discutido no Senado Norte Americano, detectava que o plantio intensivo de alimentos levava ao
empobrecimento e perda de suas características naturais. Era o famoso “Documento 264”. O Dr. Joel Wallach, indicado a prêmio Nobel em 1991, lembra que muitas propriedades da maioria dos legumes, frutas e verduras simplesmente desapareceram e que não conseguiremos ingerir os padrões mínimos recomendados pela OMS de alguns nutrientes, não importando o quanto as comemos.
Atualmente a lavoura é intensiva e os fazendeiros não dão ao solo o tempo necessário para a reposição dos nutrientes essenciais ao homem. Para agravar, o adubo utilizado repõe apenas aquilo que interessa à aparência do vegetal e ao lucro do agricultor. Uma cenoura grande e bonita ou uma "super" maçã tem valores nutricionais incrivelmente desproporcionais a seus tamanhos. Os fertilizantes modernos são constituídos apenas de nitratos, fosfatos e potássio (NPK), por questões de custos. Minerais como selênio, iodo, cromo, cobalto, níquel, flúor - que originalmente estavam presentes nos vegetais - não são incluídos na formulação dos fertilizantes e criam vegetais nutricionalmente deficientes.
Devido ao delicado e sensível equilíbrio do nosso organismo, adoecemos e temos as mais variadas disfunções orgânicas, pela simples ausência de um destes minerais na alimentação. Muitos tratamentos preventivos para doenças graves, têm causado fervor no mundo científico, quase sempre como uma reedição deste mesmo tema. A falta de selênio no organismo causa envelhecimento prematuro, assunto muito presente em pautas atuais. Citamos que as