O aprendiz

Corcundas e Constitucionais
- D. João volta para a Corte e deixa D. Pedro como a autoridade máxima no Brasil, em tese. Essa medida é tomada, até mesmo para que D. João não perca o controle do Brasil: “que seja D. Pedro e não um aventureiro qualquer”. D. Pedro, porém, não era uma figura conhecida.
- as tropas promoveram mais uma BERNARDA, em 5 de junho, fazendo D. Pedro jurar sob a Constituição de Portugal.
- nesse momento está ocorrendo também a eleição para deputado que iam representar as províncias na Corte de Portugal: sufrágio universal masculino
- subordinação formal das juntas de governo à Corte em Portugal, e não a D. Pedro (a fim de evitar que D. Pedro e o Rio de Janeiro fossem o centro do poder)
Essas medidas dão origem ao movimento do FICO, organizado pela elite intelectual brasileira
- O argumento utilizado para convencer D. Pedro foi o de que, como D. João já estava preso em Portugal, se ele voltasse, também seria preso. Isso poderia desencadear um processo de independência no Brasil: foram feitos esforços para que a autoridade de D. Pedro fosse reforçada no Rio.
- Dia do Fico: faz crescer a autoridade de D. Pedro no Rio de Janeiro:
→ ele expulsa as tropas, qualquer tropa teria que ter sua permissão para entrar no Brasil.
→ D. Pedro contraria as Cortes e toma uma série de atitudes que reforçam sua autoridade.
→ nomeia novos secretários de governo.
- D. Pedro convoca um conselho de procuradores de província (de caráter consultivo, apoiaram D. Pedro): tentativa de congregar as províncias em torno do Rio de Janeiro.
- em maio de 1822, D. Pedro recebe o título de Defensor Público do Brasil: medida de caráter simbólico.
- D. Pedro resolve convocar, em 1822, uma Assembleia Constituinte no Brasil, entrando em conflito com Portugal, onde já havia uma Constituinte.
→ não havia, no Brasil, porém, ideia de alguma independência, o que havia era uma ideia de MONARQUIA DUA.
- o intuito dessa Assembleia era adaptar a Constituição portuguesa à realidade