O Animal Social - Resenha
Segundo a visão de certo sociólogo, a história é uma sucessão de eventos. Em nível biológico, os objetos de seleção são os genes, a nível cultural são transmitidos mentalmente. Essas são as unidades ou grupos de informação ou instrução que afetam o comportamento social dos objetos de seleção, ou seja, unidades de interação.
Os opositores à sociologia contradizem isso já que os filósofos não podem prever a evolução das sociedades do futuro, logo a sociologia não é uma ciência.
Runciman destacou que alguns sociólogos concluíram que as previsões sobre o comportamento humano no que diz respeito a relações sociais, podem ser invalidadas de forma em que não se podem prever objetos imóveis e o único modo de explicar esse comportamento é reproduzindo através da psique, que é o que ocorre na mente das pessoas cujos objetivos e objetos ditam seu comportamento.
Se não podemos confiar nas respostas dos nossos comportamentos na sociedade a maior parte do tempo, não seríamos o animal social que somos. Se a conduta dos indivíduos não fosse previsível não teríamos sociedade. Heródoto, apelidado ‘O Pai da História’ é considerado o pai da sociologia já que articula os aspetos fundamentais em uma investigação socióloga. Primeiramente o reconhecimento de toda a sociedade é distinto de qualquer outra, em segundo lugar, ao mesmo tempo são variantes de uma natureza humana universal. Acrescenta também, que os membros das sociedades estão confinados em seus próprios paradigmas.
Não é viável estudar os grupos sem contar o sentido institucional de seu comportamento, e também não é possível estudar as instituições sem considerar a forma de funcionamento dos indivíduos que desempenham os papeis específicos. David Lockwood apontou que a integração sistemática (a estabilidade as relações entre pessoas), é bastante diferente da integração social (a estabilidade das relações entre grupos).
O ser humano como espécie, é um