O afeto como fator indispensável na relação escolar
Quando falamos em escola , falamos também de um espaço de convivência onde todos os indivíduos ali presentes se comunicam, interagem, convivem ,trocam experiências e, consequentemente, aprendem a se relacionar. Acredito que esse espaço exista para isso. Essa questão me leva a pensar em outra questão: a afetividade no espaço escolar. Ficamos preocupados muitas vezes , como educadores, em concluir os conteúdos obrigatórios, avaliar, mas não podemos deixar de pensar que esse espaço tem uma função que, muitas vezes, é só nele que o aluno encontra . O afeto faz parte de todo o processo educativo, cada aluno deve ser tratado como um ser “ímpar”, e o papel de todos os envolvidos nesse ambiente é o de entender o aluno e transformá-lo em um ser “mais humano”. Muitas vezes nos parece que essa função é só da escola. Não deveria ser , contudo, os professores são os responsáveis pelo desenvolvimento dos processos de ensino e aprendizagem e para tal devem estar preparados. É preciso lembrar que desenvolver habilidades e valores muito além da prática, e que há outros envolvidos nesse ambiente escolar com funções importantes nessa questão, uma vez que convivem diariamente com os alunos. Não podemos deixar de pensar que o emocional interfere no aprendizado,nesse sentido acredito que se bem trabalhado contribuirá e muito para alcançar resultados importantes, contribuindo para uma convivência responsável onde os indivíduos se respeitam, aprendem, e tornam-se seres valorizados e ensinantes, multiplicadores de ações importantes para o progresso . O afetivo deve ser visto como parte inseparável da aprendizagem. Não há como separar, pois estão interligados. Segundo o relatório da Unesco, os quatro pilares fundamentais da educação são: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser. A escola é um espaço onde, para se trabalhar isso, deve