O advento da produção em massa
Há uma distinção entre produção em série e produção em massa, por isso se considera que a produção em massa data como sendo uma inovação do século 20. E não do século 19. Pois só nesse momento em que este novo fenômeno foi percebido. O termo: “Produção em massa” foi estimulado principalmente pela influência de um homem, Henry Ford. Junto com Karl Marx, Ford é um dos raros indivíduos que passaram a simbolizar uma doutrina sem ser religiosa ou política. O Fordismo é uma das ideologias mais influentes do século 20. É um importante paradigma histórico na definição dos grandes movimentos econômicos, sociais e culturais da época. A linha de montagem da Ford Motor Company foi símbolo de uma nova era, mesmo sendo apenas a parte mais visível do processo de transformações produtivas. Tecnologicamente falando, essas transformações produtivas são resultado dos esforços praticados no século 19. As transformações maiores e mais revolucionarias incitadas pelo Fordismo ocorreu nos campos trabalhistas, gerencial e mercadológicos. O Fordismo é um modelo sócio-econômico em que a produção em massa estimula o consumo em massa e ainda reestrutura e expande toda a sociedade. Em 1907 Ford assumiu o controle acionário. Em nove anos da gestão da Ford a produção aumentou 85 vezes e o preço por unidade diminuiu 2 vezes e meia. A linha de montagem é uma parte da escalada de produção, e esta por sua vez, parte da grande história do Fordismo. Com a aplicação de novas tecnologias e métodos de fabricação, ficou claro a possibilidade de produzir mais barato, mantendo a qualidade do produto e também ganhar mais cobrando menos. Assim surgiu a idéia de “consumo de massa”. O modelo T foi a realização do sonho da Ford, de fabricar um automóvel simples, econômico e durável a preços acessíveis. Meio século após o século 19, experiências e melhorias continuas aconteceram, a precisão das máquinas-ferramentas e a padronização de peças haviam