Lágrimas coloridas

"Lágrimas Coloridas" de Ana Macedo
Tudo começa quando a personagem principal, o Luís, está em casa, a pensar…Uma das pessoas mais importantes da sua vida havia morrido, a sua namorada Inês. Ele tinha-se ausentado por uns meses para estar com os pais no Brasil e enquanto isso, ela entrou num mundo diferente, o mundo da droga. Tinha sido internada numa clínica de desintoxicação onde foi assassinada por um traficante de droga. O Luís ficara impedido de vê-la, sem sequer poder explicar-lho ou despedir-se. A campainha tocou, era o carteiro que trazia uma carta de Inês, escrita há uma semana atrás quando esta ainda se encontrava com vida. Na carta, ela pedia-lhe desesperadamente que não a abandonasse, suplicava-lhe para a ajudar afirmando infinitas vezes que o amava e que sem ele não era nada. Depois de ler a carta foi como se mais um pouco dele tivesse morrido juntamente com Inês. A culpa era somente de Inês, pois caso não tivesse entrado naquele mundo não seria internada, ele não estaria proibido de vê-la e não seria tão provável ser morta por um traficante. Convencido pelos amigos, resolveu encontrar-se com eles na cabana que tinham construído há três anos atrás. Ia ler a letra da música que lhe haviam proposto tocar na sua guitarra na festa da escola, para recolher fundos para uma instituição de luta contra a droga. Não ia ser fácil, aquela letra era o reflexo das dificuldades que estava a passar.
Vivendo com calma todos os dias da sua vida, Luís decide fazer algo por si mesmo, de modo a expulsar toda a frustração que existia dentro dele. Para isso decidiu procurar ajuda junto de um psiquiatra. Parecia estar tudo a recompor-se... Até ao dia em que Clara, a irmã de Inês, quis falar com Luís para lhe fazer revelações decisivas. Na verdade, Inês não tinha sido assassinada, tinha-se suicidado! Deu a sua própria vida para colocar na cadeia o homem que tinha sido ilibado da morte de uma amiga. Inês