Movimento de Massa em Regiões de Encostas

Movimento de Massa em Regiões de Encostas
Emanuel Dellatorre, Poliana Bellei, Roberlaine Ribeiro Jorge

Resumo

O estudo de movimento de massa em regiões de encosta consiste no estudo da natureza e velocidade do movimento como também a natureza do material. Os movimentos de massa fazem parte da dinâmica da paisagem, destacam-se como um dos principais processos geomorfológicos, responsável pela evolução do relevo. Tem como principal causa a chuva e outros eventos climáticos, bem como a gravidade que a movimentação das placas tectônicas que origina terremotos e atividades vulcânicas. Os diversos tipos de movimentos acontecem devido à estrutura geológica das encostas, os materiais envolvidos no processo e a morfologia do terreno. As causas mais frequentes que aceleram o efeito dos movimentos são antrópicas, como retirada da vegetação, o acúmulo de lixo, bem como os aterros e cortes nestas encostas. Possíveis técnicas de contenção devidamente estudadas para cada caso podem prevenir. Basicamente, os movimentos de massas nas regiões de encostas ocorrem quando as forças de tração que são geradas pela gravidade atuam na declividade do terreno, superando as forças de resistência (força de atrito). A principal força de tração ocasionada pelo fenômeno é a força de cisalhamento, que, quando é capaz de superar o atrito, gera movimento. A velocidade de massa pode variar entre cm/ano a km/h. No Brasil os movimentos de massa são classificados em quatro tipos, rastejo, escorregamento, movimento de blocos e corridas. A declividade do terreno favorece o rápido deslocamento de massas de solo e blocos de rochas ao longo da encosta, pelo efeito da gravidade, porém, nem sempre ocorrem movimentos em áreas mais íngremes. Leva-se em conta o tipo de cobertura vegetal. Encostas retilíneas são as mais perigosas por apresentarem declividade constante ao longo do seu perfil, o que facilita o rápido deslocamento das matérias superficiais. Esses movimentos são responsáveis por muitos