M todo de caso Toxoplasmose tf
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Caso: Paciente de 18 anos, primigesta, iniciou acompanhamento pré-natal em uma Unidade Básica de Saúde de Maringá, Paraná, na 12ª semana de gestação, com IgM e IgG anti-T. gondii reagentes. A paciente iniciou tratamento com espiramicina na 22ª semana de gestação. Na 32ª semana de gestação foi encaminhada ao Ambulatório de Gestação de Alto Risco do Hospital Universitário Regional de Maringá da Universidade Estadual de Maringá (HU/UEM). Essas imunoglobulinas permaneceram reagentes e o exame ultrassonográfico obstétrico não demonstrou qualquer anormalidade. A IgA anti-T. gondii foi reagente. Na 33ª semana de gestação foi realizada a amniocentese. O exame ultrassonográfico obstétrico, realizado na 33ª semana, evidenciou aumento dos ventrículos cerebrais laterais, microcalcificações encefálicas e placentomegalia. O diagnóstico do líquido amniótico foi positivo para T. gondii, tanto na PCR (Polimerase Chain Reaction) como no ensaio biológico durante a terceira passagem sucessiva em camundongos Swiss. Após esses resultados, foi administrado esquema tríplice (sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico) alternando a cada três semanas com espiramicina, até o final da gestação. O parto foi normal, com 39 semanas. O recém nascido, de sexo feminino, na tomografia de crânio apresentou dilatação ventricular e microcalcificações cerebrais. Em mapeamento da retina constatou-se comprometimento ocular. A lactente está em uso de sulfadiazina, pirimetamina, ácido folínico e hidrocortisona.
1) A paciente relatou que durante a gestação manteve contato com gatos, lixo peridomiciliar e ocasionalmente consumia queijos frescos e vegetais in natura, mas não carnes cruas ou mal passadas. Qual a importância deste relato em relação a Toxoplasmose? Justifique a sua resposta:
R: Os felídeos são hospedeiros definitivos do Toxoplasma gondii e em seus enterócitos ocorre a formação dos oocistos que serão eliminados para o ambiente juntamente com as fezes do animal, podendo contaminar, também, a