Laparotomia
[editar]Laparotomia diagnóstica e terapêutica
Em uma laparotomia diagnóstica, a natureza da doença é desconhecida, e a laparotomia é necessária para identificar a causa. Na laparotomia terapêutica, uma causa foi identificada (por exemplo úlcera péptica, câncer de cólon) e o procedimento é requerido para a sua terapia. Geralmente, somente a laparotomia diagnóstica consta como uma operação cirúrgica por si; quando uma operação específica é planeada, a laparotomia é considerada meramente a primeira etapa do procedimento.
Dependendo do local da incisão, pode-se ter acesso a todo um órgão ou ao espaço abdominal, e é a primeira etapa em qualquer procedimento cirúrgico diagnóstico ou terapêutico destes órgãos, que incluem: a porção inferior do tubo digestivo (o estômago, o duodeno, o jejuno, o íleo e o cólon) o fígado, o pâncreas e o baço a bexiga os órgãos reprodutivos femininos ( útero e ovários) o retroperitôneo (os rins, o aorta, linfonódos abdominais)
A incisão mais comum para o laparotomia é a incisão mediana, uma incisão vertical que segue a linha alba. A incisão mediana supraumbilical estende-se do processo do xifóide ao umbigo, uma incisão mediana infraumbilical vai do umbigo até a sínfise púbica. Uma única incisão que se estende do processo xifóide até a sínfise pubica é empregada às vezes, especialmente na cirurgia do trauma. É chamada de xifo-púbica.
As incisões medianas são favorecidas particularmente na laparotomia diagnóstica, porque permitem um amplo acesso à toda a cavidade abdominal. Outras incisões comuns para laparotomia incluem:
Incisão de Kocher (subcostal direita) (homenagem a Emil Theodor Kocher); própria para cirurgias no fígado, na vesícula biliar e na árvore biliar. incisão de Davis no quadrante infeior direito (ou de Davis-Rockey-Rockey para apendicectomia);
Incisão de