J Lio Diniz Um Autor Valorizado Na Literatura Portuguesa 2 Bimestre

Júlio Diniz é um autor valorizado na literatura portuguesa, pouco conhecido e estudado na literatura do ensino médio paranaense.
Autor do romantismo que traz em suas obras traços do realismo também.
Seu pseudônimo era Joaquim Guilherme Gomes Coelho e usou também outro pseudo com o nome de Diana de Aveleda. Nascido na cidade de Porto em 14 de novembro de 1839, e faleceu na mesma cidade em 12 de setembro de 1871.
Embora tenha escrito poemas e peças de teatro teve destaque como romantista, introduzindo em Portugal uma nova técnica romanesca concebendo o romance como um gênero de literatura essencialmente popular e educativa. Pupilas do Senhor Reitor foi o primeiro romance Português considerado por Alexandre Herculano.
De formação literária inglesa com influências de Samuel Richardson, Jane Austen e Oliver Goldsmith, além de certos traços de Honoré de Balzac e Charles Dickens, dedicou- se ao romance de costumes, dando grande atenção à descrição de ambientes, o que até então aparecera na literatura portuguesa apenas pela anotação da cor histórica pitoresca ou por um certo tratamento romântico da paisagem, é ele quem primeiro descreve com detalhes interiores e cenas ao ar livre, com ambientes que integram suas personagens as suas atmosferas sociais.
Num estilo leve, sóbrio e original para a época, soube bem descrever quadros domésticos e rurais. Com exceção de Uma família Inglesa, sua obra retrata a vida cotidiana do meio rural, o que levou o crítico literário português Fidelino de Figueiredo a chamá-lo de criador de uma modalidade nova: o romance campesino.
Seu estilo de romance é lento e há uma preocupação em que o leitor conheça bem cada uma de suas personagens antes do desenrolar das ações. Sua obra reflete um desejo de harmonia social, defendendo uma visão otimista da natureza humana, inspirado na teoria do “bom selvagem” de Rousseau, na sua obra a natureza humana seria sempre boa e educável, não se encontram nela personagens más. O ambiente rural foca