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No dia 3 de Junho de 2003, a Confederação Sul-Americana de
Futebol (CONMEBOL) havia anunciado que a Argentina, o Brasil e a Colômbia se candidataram à sede do evento. Em 17 de março de 2006, as confederações da CONMEBOL votaram de forma unânime pela adoção do Brasil como seu único candidato. Porém, após visitar o país, o presidente da FIFA, Joseph Blatter disse que o Brasil não tinha nenhum estádio em condições para sediar a Copa e o Presidente Lula se comprometeu a construir 12 novos estádios e preparar o país para receber milhares de turistas.
Finalmente no dia 30 de outubro de 2007 Brasil ficou confirmado como sede da Copa do Mundo, quase 60 anos depois de receber o Mundial de 1950.
A realização da Copa do Mundo trouxe problemas graves na questão habitacional e social.
Segundo dados não oficiais, mais de 250 mil pessoas perderam suas casas por conta das obras para a Copa, sem as devidas indenizações. Algumas das denuncias realizadas pelas famílias brasileiras foram: despejos violentos, violência por parte da PM e do poder municipal, chantagens e pressão psicológica. Tudo isso realizado pelo governo para tira-las de terrenos que ocupavam há décadas e dar lugar a empreendimentos da Copa.
Mas não só as pessoas envolvidas nos despejos se manifestaram. O descontentamento por causa da situação econômica, os problemas sociais, e principalmente a injustiça existente no país fizeram com que os protestos rapidamente se tornaram em um movimento nacional contra os elevados impostos, a corrupção rampante no governo e os gastos astronômicos para a Copa do Mundo.
Muitos Brasileiros culpavam os gastos relacionados a Copa com a falta de serviços públicos adequados. Isso podia ser visto em alguns slogans encontrados em cartazes durante as manifestações, como: “Menos Copa do Mundo, mais saúde e educação” e “A Copa de quem?”.
Segundo estimativas iniciais do próprio Ministério dos Esportes, seriam gastos cerca de R$ 23,3 bilhões com o evento;