f rum fonologia

Observando claramente este fragmento: (avião sem asa) pude perceber que a língua fica abaixada, quase em repouso, no /vi/ há um ligeiro toque na dentição superior com a elevação em direção ao palato mole, quanto ao formato dos lábios ficam alongados como quando se gesticula um beijo. No /ã/ a língua está na mesma posição do primeiro "a" o que se percebe a nasalidade no "o" ocorre o mesmo o que difere, no entanto, é o fato de que os lábios se ficam em formato como quando assobiamos. Nessa parte: (sem asa, fogueira sem brasa) respectivamente no /sem/ a língua abaixada pressiona a dentição inferior com a nasalidade, no /asa/ a língua permanece na mesma posição mais a boca como que se abre e se fecha um pouco quase tocando as dentições superiores e inferiores na sílaba /sa/ de "asa".

No fragmento: (fogueira sem brasa) /fo-guei-ra/ os lábios articulam como num assobio, e a língua se eleva na direção do palato mole. No /guei/ os lábios se contraem estendidos em aberto e continua até no som do "i" final da sílaba em que se percebe o toque da língua na dentição inferior levemente como que para possibilitar o pronunciamento claro. Na sílaba /ra/ parece que a língua pula, ou seja, ela vibra dentro da boca atingindo repetidamente a proporção em que se pronuncia, batendo no palato duro. No vocábulo brasa, percebo no /-bra/ a batida na parte de baixo da língua e no palatino duro e no /-sa/ as duas dentições se tocam nitidamente.