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BLACK DOG

Quando as festas e baladas terminam em São Paulo e entram em ação as lanchonetes de hot-dog para matar a fome da galera, um nome em especial se sobressai: BLACK DOG. Casa cheia o tempo todo, lucro no caixa e filas que esticam até a calçada. Este é apenas um exemplo do que acontece em todas as lojas da rede, que se tornou parada obrigatória para quem quer saborear um bom, ou talvez o melhor, cachorro quente a qualquer hora do dia.
A história
Aos vinte e dois anos Leandro Neves já havia trabalhado como office-boy e ajudava seu pai em sua loja de tintas. Sonhando com sua independência econômica e colocando em prática seu talentoso espírito empreendedor, ele começou lá mesmo na loja de tintas a vender seus primeiros cachorros-quente.
Para comprar o primeiro carrinho não foi fácil e Leandro teve que se virar; economizou e comprou o carrinho à prazo e negociou um local no centro da cidade onde pudesse trabalhar sem ser perturbado pelos fiscais da prefeitura.
Trabalhou na rua por quatro anos, sofreu muito com a fiscalização e por várias vezes teve seu carrinho apreendido, mas nunca desistiu. Leandro destacava-se por ter uma visão diferente dos outros ambulantes. Era extremamente limpo, seu lanche era de uma qualidade incomparável (incrementados com molhos e outros ingredientes) e logo criou um nome para seu negócio; inspirado por uma música da década de 70 do grupo de rock Led Zepelin nascia o BLACK DOG.
Não demorou muito para que um amigo, o “Xande”, criasse o logotipo da marca
(um simpático cachorrinho com um ketchup e um cachorro-quente nas mãos) que é o mesmo até os dias de hoje.
Encontrou bons colaboradores que humildemente reconhece que foram fundamentais para o crescimento do negócio, dentre eles o “Paraná”, o funcionário mais antigo da empresa; e "Edinho", seu irmão, que até hoje também dirige uma das lojas juntamente com Leandro. Com um lanche diferenciado e um atendimento nota dez, o BLACK DOG fidelizava uma clientela crescente a cada dia. Devido a