E o no meio passa um trem
256 palavras
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A história começa com uma comparação entre um bandido e um policial, mas diferentemente da normalidade, eles acabam tendo vidas e características muito semelhantes. O primeiro com uma linguagem menos culta, se mostra mais religioso, levando sua “profissão” muito a sério, como se fosse uma sina que Deus tivesse prescrito pra ele, enquanto o segundo se mostra um pouco mais agressivo, utilizando termos chulos e até uma roupa mais escura, o que da uma impressão mais sombria contrariamente do ladrão que está vestindo branco. Os dois já mataram pessoas e também estão muito ocupados com o trabalho deles, o que acabou gerando um desconforto por parte de suas famílias, como resposta, decidem dar um passeio de trem. O trem já havia saído da estação e as famílias, em vagões diferentes, passavam um bom momento juntas. Sem nenhuma surpresa, os dois acabam se encontrando durante a viagem. Mostrando ainda mais a semelhança entre eles, o encontro é sempre no meio, entre os dois vagões. Eles tentam conversar e chegar a um acordo, mas sempre são interrompidos por seus familiares, que por sinal são muito parecidos também. Cansados dessas intromissões, o filme acaba com eles pulando do trem para tentarem resolver o conflito do lado de fora, certa fuga do compromisso familiar e um chamado do lado “aventureiro” de suas profissões. O filme mostra que mesmo o lado “bom” e o lado “mau” parecerem distantes um do outro, os personagens são mais que isso, mostram uma complexidade, uma não linearidade característica do ser humano, onde o bem e o mal se confundem criando uma proximidade substancial entre