E F Lio B Economia Regional
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Nome: Marisa Fátima Camacho Temtem Nóbrega
B.I. : 10571373 Nº de Estudante: 1200403
Curso: Gestão Turma:2
Os modelos de crescimento regional estudados no tema 3 foram: modelo neoclássico; modelo de crescimento endógeno; modelo de causalidade circular cumulativa; modelo centro-periferia; modelo de Richardson e von Böventer e os modelos territoriais.
A região Douro pertence à NUT III, localiza-se no Norte de Portugal e foi considerada Património Mundial da Humanidade pela Unesco em 2001. O Douro tem um produto único (vinho do Porto) e uma paisagem impar.
A região trabalha a vinha desde a ocupação romana, mas foi no século XVII que o Vinho do Porto teve grande expansão. Desde então, verificou-se uma crescente vantagem económica da região duriense e em consequência tornou-se dominante em relação às regiões periféricas. A mão-de-obra era melhor remunerada no Douro e deu-se a migração de trabalhadores para esta região tornando as regiões limítrofes ainda menos desenvolvidas e mais pobres. A região duriense com os melhores trabalhadores tem maiores produções, consegue maior volume de vendas com grandes margens, verificando-se um aumento de capital e em consequência investimentos em inovação e desenvolvimento. Esta situação evidencia um dos modelos de crescimento estudados, o modelo da causalidade circular. Este modelo, desenvolvido por Myrdal em 1957, diz-nos que os desequilíbrios são circulares e cumulativos ou seja, “uma vez obtida uma vantagem de crescimento, para uma dada região, ela será mantida tornando persistentes as diferenças de crescimento regionais” (Lopes, 1984:134). Contudo, incidentes adversos também irão gerar efeitos cumulativos de declínio nessa região. Este modelo relaciona o capital e o trabalho e afirma que estes dois fatores circulam no mesmo sentido. Myrdal debruçou o seu estudo na explicação de domínio que as regiões mais