E nenhum estrangeira trabalhara - resumo
Na época da Idade média, quando uma família precisava de móveis ou roupas, por exemplo, a própria deveria achar matéria prima e realizar a produção dos itens que precisasse, ou seja, a indústria se fazia na própria casa.
Com o progresso da cidade e a utilização do dinheiro, os artesãos tiveram a oportunidade de abandonar a agricultura e ir para a cidade para viver do seu próprio ofício. Assim abriram uma loja, mas não mais para satisfazer suas próprias necessidades, e sim para atender à procura. Ao tornar-se conhecido, seus produtos seriam procurados e assim poderia contratar um ou dois ajudantes (ajudantes ou jornaleiros) para elevar a produção.
O mestre artesão era dono da matéria prima e dos instrumentos utilizados além de realizar a venda dos produtos (hoje os trabalhadores vendem apenas sua força de trabalho) e os aprendizes eram jovens que viviam e trabalhavam com os artesãos para aprender o ofício. Após o tempo de aprendizagem, se o aprendiz fosse aprovado no exame e possuísse recursos, o aprendiz poderia abrir sua própria oficina e se não os tivesse, poderia tornar-se jornaleiro (ganhava pela jornada de trabalho).
Seguindo o exemplo dos comerciantes, os artesãos criaram corporações próprias (a corporação artesanal). Como os aprendizes, jornaleiros e mestres conviviam juntos, poderiam fazer parte da mesma organização e lutar pelas mesmas coisas. Havia classes variadas, mas dentro de cada uma delas predominava a igualdade.
Elaborou-se em 1346 o estatuto das corporações. Os itens nº 1 e nº 3 mostram que as corporações mostram um espírito de fraternidade e não de concorrência, entre seus membros. O item nº 2 mostra que as associações desejavam o monopólio de todo o trabalho do gênero da cidade e para realizar qualquer negócio, era preciso ser membro da corporação artesanal por isso não toleravam qualquer interferência (até mesmo a igreja tinha que se conformar com tais regulamentos). Sendo