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O mal-estar na civilização – Resumo- Paulo Cardoso de Siqueira Junior Livro escrito por Freud, no ano de 1929. Neste, o pai da psicanálise procura entender o porque da infelicidade humana, os seus conflitos, estes relacionados ao seus instintos e vida em sociedade, cultura!
Freud também afirma sobre a necessidade que o homem tem em buscar e querer aquilo que não possui, mas sim o que o outro têm, almejando o poder, a riqueza, que seriam estas, tipos de admiração na sociedade, e que o oposto já não causa o mesmo. A obra discursa que a sociedade poupa o homem dos seus sofrimentos, lhe dando segurança, mas ferindo e matando suas pulsões.
Freud define conceitos psicanalistas nesta obra, como o EU (ego) o Supereu (superego) e o ID, este ultimo ligado aos instintos, pulsões . Um verdadeiro estudo sobre a atuação do homem na sociedade, num conflito permanente da civilização e sexualidade. O autor descreve como o homem é oponente da sociedade, pois nele habita uma natureza destrutiva, anti-social, que se fere no dilema em ter sua liberdade, ou viver separado do resto do mundo. Freud alega que a religião é uma ilusão, pois mostra Deus como um pai amoroso, que cuida dos seus filhos, protegendo o homem do seu sentimento de abandono infantil, que reside em seu interior até na fase adulta. Para ele, para viver em sociedade, o homem precisa desta proteção que a religião trás, e se esta não existisse, o homem inventaria algo parecido, que iria suprir o vazio que a religião deixaria. É preciso deixar claro que ele não era contra Deus nem a Religião. O autor assegura que a sociedade tem como missão dar segurança depositando o prazer na colocação de segundo lugar, oferecendo uma possibilidade de pouca felicidade.. Freud fala sobre o sentimento do EU, sentimento este possuído pelo homem, e que está preso a este, uma forma enganadora de demonstra suprimir suas necessidades. O EU é algo que não nasce no homem, ele adquire , pois um bebê, que ao nascer, não consegue fazer a