E folio -a

e-Fólio B – Parte I

O ensino em Portugal tem evoluído imenso. No entanto, nos últimos anos, temos verificado que novas metodologias começam a surgir e, estas, têm o propósito de inovar e, de alguma forma, melhorar o ensino/aprendizagem tornando-o mais apelativo e motivador. Os alunos que, atualmente, frequentam o nosso sistema de ensino nasceram e cresceram numa era tecnológica fazendo, por conseguinte, todo o sentido recorrer a estas ferramentas.
O blended learning (ou b-learning) pode ser utilizado em todos os níveis de ensino sendo que, no entanto, seja ao nível do ensino superior que se constata a sua maior frequência. Este facto deve-se à elevada flexibilidade deste nível de ensino contrariamente ao que se verifica nos níveis inferiores onde, programas e obrigatoriedade de frequência de aulas, inviabilizam esta metodologia. Este termo surgiu inicialmente como uma forma de ligação entre a sala de aula tradicional e o “Ensino a Distância” mediado pelo computador. Só, muito recentemente, passou a apresentar uma maior gama de combinações de métodos de aprendizagem [1 – Cap. I].
Para implementar um modelo de b-learning ter-se-ia de fazer uma planificação bem estrutura, pois é nela que reside o sucesso deste sistema de ensino. As aulas teriam de ser preparadas para que todos os alunos pudessem aceder à internet. Desta forma teria que, ao nível das atividades, implementar b-learning intercalando momentos de oralidade e de situações mediadas por computador [1 – Cap. I]. Para cumprir este primeiro nível poderia, por exemplo, numa primeira fase, contactar a Universidade de Aveiro e, recorrendo à videoconferência, trazer à escola um cientista que falaria de um dos temas por nós lecionados nos cursos profissionais. Como leciono numa escola profissional cujo sistema de ensino é bastante rígido no que respeita ao cumprimento das horas letivas, apenas poderia inovar dentro das horas de aula. Difícil mas não impossível, com árduo trabalho e empenho meu e dos meus