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O dadaísmo ou movimento dadá (dada) foi um movimento artístico da chamada vanguarda artística moderna iniciado em Zurique, em 1915, durante a Primeira Guerra Mundial, no chamado Cabaret Voltaire. Formado por um grupo de escritores, poetas e artistas plásticos – dois deles desertores do serviço militar alemão – liderados por Tristan Tzara, Hugo Ball e Hans Arp .
SIGNIFICADO
Embora a palavra dada em francês signifique "cavalo de madeira", sua utilização marca o non-sense ou falta de sentido que pode ter a linguagem (como na fala de um bebê). Para reforçar esta ideia, estabeleceu-se o mito de que o nome foi escolhido aleatoriamente, abrindo-se uma página de um dicionário e inserindo um estilete sobre ela, de forma a simbolizar o caráter antirracional do movimento, claramente contrário à Primeira Guerra Mundial e aos padrões da arte estabelecida na época. Em poucos anos o movimento alcançou, além de Zurique, as cidades de Barcelona, Berlim, Colônia, Hanôver, Nova York e Paris. Muitos de seus seguidores deram início posteriormente ao surrealismo, e seus parâmetros influenciam a arte até hoje.
O impacto causado pelo dadaísmo justifica-se plenamente pela atmosfera de confusão e desafio à lógica sugerido por ele, optando por expressar de modo inconfundível suas opiniões acerca da arte oficial e também das próprias vanguardas ("sou por princípio contra os manifestos, como sou também contra princípios"). O dada vem para abolir de vez a lógica, a organização, a postura racional, trazendo para arte um caráter de espontaneidade e gratuidade total. Segundo o próprio Tzara.
O principal problema de todas as manifestações artísticas estava, segundo os dadaístas, em almejar algo que era impossível: explicar o ser humano. Na esteira de todas as outras afirmações retumbantes, Tzara decreta: "A obra de arte não deve ser a beleza em si mesma, porque a beleza está morta".
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