(C)Sem Mundos
C)Sem Mundos
Título: (C) Sem Mundos
Autor: KimdaMagna
Edição: Ximbueko’s Edições
Composição: KimdaMagna
Capa: Kimangola
Ano: 2013/Outubro
Publicações Ximbueko’s Edições:
1Coitos do Imaginário
2Obscuro e Fundamental
3Sois e Chuvas
4(C) Sem Mundos
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(C)Sem Mundos
KimdaMagna
Ximbueko’s Edições
O SOL É COMPANHEIRO OU ERRANTE CAMINHEIRO,
NÃO NASCE PARA TODOS, SE DOIS SERES EQUIDIS-
TANTES ESTÃO. O ESTE OU OESTE MENTEM TAMBÉM
COM TODOS OS DENTES QUE TÊM NA BOCA. A MINHA
NOITE E O TEU DIA COMO FORMA DE ENTENDIMENTO.
KimdaMagna
PREFÁCIO
(C) Sem Mundos assinala um olhar diferente ao sistema do livro e à humanidade. Quando se chega à última página, fazse nítido que um livro diferente só pode produzir leitores diferentes. Permitam-me pois, como leitor, partilhar algumas impressões. Marca porta de entrada o personagem Sem Mundo, de cujo nome somos tentados a pressagiar um cidadão pouco arraigado ao seu solo, tão sagrado entre os Bantu. O leitor não deixa de ser outro “sem mundo”, porquanto o narrador omite o espaço específico da cena. Uma Repartição das Finanças. Mas de onde? Pior ainda porque Sem Mundo se destaca por uma virtude pouco mediática nossos dias: um viciado contribuinte, agarrado sonhava até com os pagamentos e placards electrónicos.
Temos aqui a revelação do sentido de liberdade que, de resto, atravessa o livro todo.
Mari Lia é tópico da secção seguinte, um ser feminino propenso a despertar no imaginário do leitor clássico o cenário da tácita paridade (homem-mulher) para um romance. Mesmo porque, como conjeturaria um bom entendedor, este esforço de transpor para o som da voz o som das coisas valerá a pena?
Não surge logo o encontro entre Sem Mundo e Mari Lia.