C Lulas Glandulares At Picas E C Ncer De Colo Uterino
1º Período - Fisioterapia
Artigo ciêntífico de Citologia
Células glandulares atípicas e câncer de colo uterino: revisão sistemática
1. Introdução
Em 1988, quando foi introduzida a classificação Sistema de Bethesda, criouse a categoria diagnóstica Células Glandulares Atípicas de Significado
Indeterminado (AGUS). Em 2001, na segunda revisão do Sistema de
Bethesda, o termo AGUS foi substituído por Células Glandulares
Atípicas (AGC), principalmente por ser confundido com ASCUS (células escamosas atípicas de significado indeterminado). Essas atipias glandulares, quando não especificada sua localização, são definidas como células que apresentam alterações nucleares que excedem os processos reacionais ou reparativos, mas que não chegam a apresentar anaplasia característica dos adenocarcinomas.
O achado de atipias escamosas cervicais na citologia é dez vezes mais frequente com relação às atipias glandulares. A constatação dessa atipia é importante clinicamente, pois a percentagem de casos associados com doença cervical e endometrial de alto grau e câncer são maiores que para
ASCUS. De fato, 9% a 38% das mulheres com AGC apresentam lesões significativas (NIC 2, NIC 3 e Adenocarcinoma in situ) e de 3% a 17% têm carcinomas invasivos.
O diagnóstico de células glandulares atípicas de significado indeterminado é um diagnóstico de exclusão. As lesões devem ser assim classificadas se não podem ser incluídas nas categorias de lesão benigna, pré-neoplásica ou maligna.
A Sociedade Americana de Colposcopia e Patologia Cervical (ASCCP), bem como o Ministério da Saúde no Brasil, indica a imediata avaliação colposcópica com amostragem endocervical para os casos de AGC.
2. Descrição
Atipias de células glandulares em esfregaços cervicovaginais é um achado citológico na rotina de rastreamento do câncer cervical, que aumentou nas últimas décadas.
Sua constatação é importante clinicamente, pois é alta a percentagem de
casos