C 02 Perdas De Carga3
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Perdas de cargaConsidere, em dada porção de água que escoa da seção A para a seção B, conhecidos os seguintes dados:
Elevação da seção A em relação ao plano de referência: 250 m
Pressão na seção A: 3 kgf /cm²
Velocidade média na seção A: 1,5 m/s
Elevação da seção B em relação ao plano de referência: 230 m
Pressão na seção B: 4 kgf /cm²
Velocidade média na seção B: 2,5 m/s
Existe perda de carga entre essas seções? Qual o seu valor? Qual o sentido do escoamento?
Resolução:
De acordo com os dados fornecidos, temos:
U A2 z A 250 m; p A 3kgf / cm²
30 m; U A 1,5 m / s
0,115 m
2g pA U B2 zB 230 m; pB 4kgf / cm²
40 m; U B 2,5 m / s
0,319 m
2g pB Portanto, a partir da equação de Bernoulli para fluidos reais podemos escrever:
U A2
PB U B2 zA
zB
hf . AB
2g
2g
PA
250 + 30 + 0,115 = 230 + 40 + 0,319 + hf.AB hf.AB = 9,796 m
. ESCOAMENTO LAMINAR E ESCOAMENTO TURBULENTO
diferença de cargas
Se a ação da viscosidade >
cinética e de pressão das partículas
o escoamento é laminar As partículas percorrem trajetórias paralelas.
diferença de cargas
Se a ação da viscosidade <
cinética e de pressão das partículas
As partículas percorrem trajetórias erráticas.
o escoamento é turbulento Sendo o Número de Reynolds:
Re
U.L.
(adimensional)
onde:
Re número de Reynolds
U velocidade média na seção de escoamento (m/s)
L dimensão característica da canalização (m) condutos forçados de seção circular, L = D
viscosidade cinemática (da água, 106 m2 x s1 a 20º C)
Temos:
Re < 2.000 Regime Laminar
Re > 4.000 Regime Turbulento
e 2.000 ≤ Re ≤ 4.000 Regime de Transição
Perdas de carga contínuas: fórmulas empíricas
Fórmula de Hazen-Williams:
10,643 Q1,85 h1 1,85
L
4,87
C
D
Essa expressão é aplicável a tubos de diâmetro igual ou superior a 50 mm, sendo que o valor de C depende da natureza das superfícies internas dos tubos.
Perdas de carga contínuas: fórmulas empíricas
Fórmula de