A ética

Fortaleza, CE.
2014.1
Fortaleza, 29 de abril de 2014.

Para Platão, a virtude nasce de um comportamento contínuo da alma, ou seja, a virtude nasce da prática do bem que se torna um hábito que é regulamentado pela lei, esse bem que o autor fala se trata de um equilíbrio e distinção entre uma ação boa ou uma ação má, que é definida pela sua finalidade da prática de uma determinada ação, se eu pratico uma ação com a finalidade de me sobressair e tirar vantagem de outra pessoa é tido como uma má ação, pois, eu resolvo o meu problema, porém origino vários outros problemas que desorganizam o equilíbrio da sociedade. A virtude é comparada a música, pois, para que exista uma melodia é necessário harmonizar as notas e todos os instrumentos em uma só sintonia para que haja o mesmo propósito
“o bem comum”.
Na visão de Platão, a virtude leva a justiça que por consequência leva aos princípios da ética. Da mesma forma que a ética iniciase na sociedade pela justiça, que é, sobretudo, a ideia do bem, ela se define na alma de todos na polis, a conjuntura desses fatores levam a harmonização da sociedade. Em

contra

ponto,

para

Aristóteles

todo

homem

nasce

potencialmente ético, ou seja, ele nasce com a capacidade de ser ético desenvolvendo-se por meio do ato e hábito do indivíduo, no entanto, a ciência ética busca uma aproximação, pois o ser humano e a sociedade são passíveis a mudanças. Ele acreditava também que o homem tinha uma alma, mas com divisões, são essas: sensitiva, intelectiva e divina; e todas são lideradas pela racionalidade. Além disso, a ética platônica não tem uma ordem nítida de transcendência, não existe começo, meio e fim, ao contrário da ética de
Aristóteles que se subdivide na ética da formação do homem virtuoso e de caráter e a política que trata do cidadão, da origem da sociedade e do seu governo. Para Aristóteles a ciência filosófica e a ciência ética são distintas, pois a filosofia se encaixa