a ética socrática
Sócrates não foi muito bem aceito por parte da aristocracia grega, pois defendia algumas ideias contrárias ao funcionamento da sociedade grega. Criticou muitos aspectos da cultura grega, afirmando que muitas tradições, crenças religiosas e costumes não ajudavam no desenvolvimento intelectual dos cidadãos gregos.
Em função de suas ideias inovadoras para a sociedade, começa a atrair a atenção de muitos jovens atenienses. Suas qualidades de orador e sua inteligência, também colaboraram para o aumento de sua popularidade. Temendo algum tipo de mudança na sociedade, a elite mais conservadora de Atenas começa a encarar Sócrates como um inimigo público e um agitador em potencial. Foi preso, acusado de pretender subverter a ordem social, corromper a juventude e provocar mudanças na religião grega. Em sua cela, foi condenado a suicidar-se tomando um veneno. Para Sócrates, o homem se torna objeto de investigação do ponto de vista ético. Ele é investigado perante suas ações. Sócrates deixa de acreditar no modelo homérico de virtude, onde heróis e deuses com atitudes e ações moralmente corretas são sempre modelos a serem seguidos. O que Sócrates queria propor é que o homem pudesse utilizar a razão para encontrar novos paradigmas éticos que o direcionassem a boas ações. Cabe somente ao homem ter controle sobre suas ações para torná-las moralmente boas. Segundo esse pensamento, a nossa alma ou intelecto seria a motivadora de nossas ações. Porém, existe uma tripartição da alma, e ela teria uma parte apetitiva a qual inclinaria o homem aos prazeres da vida. Essa busca pode enganá-lo, fazendo-o acreditar